Tudo começou lá na década de 70. Eu, com cerca de 6-7 anos, descobri que adorava fazer histórias em quadrinhos. Desenhava mal. Escrevia errado. Mas já sentia uma queda pela criação. Anos depois desisti de tudo e resolvi ser engenheiro, já que também gostava de números e de desmontar despertadores. E também porque publicidade não era uma profissão que “prestasse”, na opinião do meu pai.
​Mas, numas férias de julho, o lado criativo voltou a falar mais alto. E de uma brincadeira com os amigos, fazendo um jornalzinho em “fita-cassete”, percebi que meu negócio era criação mesmo.
​Prestei então vestibular para Comunicação e acabei entrando na ECA-USP. Já na faculdade comecei a experimentar o lado sério (ou nem tanto) da profissão. Estagiei na própria ECA, participando da produção de um desenho animado. Em seguida fui parar num departamento do IPT (olha a engenharia me perseguindo), cuidando da comunicação interna deste setor.
​Trabalhei também como redator na WRPA, atendendo CAC (das batatinhas Bint), Central de Outdoor, Laboratórios Luper, entre outros. E na Conteúdo, com Wrangler, Peugeot, Specialized, Anna Pegova.
​Depois tive uma longa passagem pela ADM/Pitliuk e Pit Comunicação, criando para clientes como Shopping Itaguaçu, Banco PanAmericano, Black&Decker, Trasmontano Assistência Médica, DirecTV, Kasinski, entre tantos outros.
​De uma negociação entre a Pit Comunicação e a Leo Burnett, nasceu a Interativa. Um braço BTL da Leo, mas que também cuidava de ATL de seus clientes próprios. Nessa época, criei para Philip Morris, Fiat, novamente DirecTV, Shopping Anália Franco, Lee, Unidas, Banco PanAmericano e muito mais.
​Comecei então uma longa relação com a Leo Burnett. Primeiro cuidando de AOL. Depois, como redator do departamento de BTL, criando para Fiat, Marlboro e outras marcas da Philip Morris, Boehringer Ingelheim, Visa e Visanet, Coral, BankBoston, Pirelli, Ambev e tantos outros. Foram mais de 6 anos juntos.
​Da Leo, fui ser redator na YR, onde trabalhei para Colgate-Palmolive, Vivo, TAM, Bradesco, Amex. Apesar da passagem relativamente rápida (apenas um ano), a experiência de trabalhar ao lado de profissionais excepcionais, como Tomaz Lorente, Cassio Zanatta, Marco Versolatto e tantos outros, foi maravilhosa.
​Foi quando surgiu uma oportunidade especialmente interessante: fazer parte de uma agência recém-criada por ex-chefes da Leo Burnett, a Amarelo Comunicação, da Marcia Lugatto e do Toni Bortolotti.
​Na Amarelo, uma agência focada em Shopper Marketing, foram quase 3 anos de muitos desafios, mas principalmente de muitas conquistas. Com menos de um ano de existência, fizemos trabalhos memoráveis, como o Bar da Boa (o primeiro bar conceito de uma cervejaria) na Lapa – RJ, o lançamento da Boehringer Ingelheim na área de Oncologia, projetos diferenciados para Colgate-Palmolive, um novo posicionamento para Artex e muitos outros trabalhos.
​Como Criativo Associado, mais que apenas criar e escrever, foi possível participar intensa e profundamente dos projetos, contribuindo com pensamentos estratégicos e, principalmente, com o crescimento da agência.
​Saindo da Amarelo, fui freelar na F/Nazca. A experiência, apesar de curta, não podia ter sido melhor: emplaquei um filme para Claro logo de cara, além de outras campanhas de PDV.
Da F/Nazca fui direto para a Rapp, onde fiquei até março de 2017, atendendo Itaú, Itaucard, Mastercard, Avianca e muitos outros clientes. Nos quase 5 anos de Rapp tive a oportunidade de conhecer uma área que não dominava: o marketing digital. E-mails, homepages, banners, posts, campanhas de performance, passaram a fazer parte do meu dia a dia, rendendo até prêmios na ABEMD.
​Em paralelo, continuei tocando projetos na Filomena Comunicação e também como sócio na Tamanduá, uma agência digital pequena, mas com clientes de peso, como Rede D’Or São Luiz, Laboratório Fleury, Unimed, entre outros.
​Depois da Rapp, bem no meio de uma crise econômica e política, só rolaram freelas. Porém todos muito produtivos. Em um mês na Ponto de Criação, ajudei a ganhar 3 de 4 concorrências. Na sequência foram 7 meses na Aktuellmix com um projeto enorme de CRM para CAIXA Mastercard. E logo em seguida, tive a oportunidade de participar de duas concorrências pela Score Group: uma para Renault e outra de KiSuco.
A próxima parada foi na B/Ferraz, ao lado dos maiores nomes do Live Marketing. Foram quase 3 meses trabalhando com grandes clientes, como Mercedes-Benz, Claro, Bradesco.
Ainda na área de Live Marketing, emplaquei um ano na Agência Promovisão, fazendo projetos para APAS, IBM e outros clientes. Foram diversos projetos, campanhas e estandes de vendas para grandes marcas.
De lá, desembarquei na Rádio Jovem Pan, mais precisamente na Live, agência interna do grupo. Foi mais uma experiência surpreendente, principalmente pois tive a oportunidade de participar da transformação da rádio em TV, da indicação do Grupo ao Prêmio Caboré e do lançamento do aplicativo de streaming Panflix. Mas, infelizmente, a coronacrise pegou em cheio.
​Agora é correr atrás de novos desafios.
Qual será o próximo?
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